Giovanni Rossi, um anarquista italiano, que havia escrito um romance no qual descreve uma comunidade onde todos conviviam livres, sem leis e patrões, encontra-se com o imperador D. Pedro II, que interessado por suas ideias, oferece-lhe um lote de terra num país que ele descreve como jovem e pouco povoado -- o Brasil -- para que Rossi realize a experiência descrita no livro, no estado do Paraná.
Rossi chega ao Brasil com um pequeno grupo e iniciam a colônia La Cecilia.
Ocorre então a proclamação da república e a comunidade terá de lidar com novas leis, e uma nova tratativa por parte do governo recém-estabelecido.
Em La Cecilia terão de lidar com sentimentos possessivos entre si, e tentarão conviver, na prática, com a emancipação feminina, amor livre, e a extinção de paternidade e família. Ficha Técnica:
Gênero: Drama Político
Diretor: Jean-Louis Comolli
Duração: 113 minutos
Ano de Lançamento: 1975
País de Origem: França/Itália
Idioma do Áudio: Italiano/Português
Legenda: Português
Elenco:
Massimo Foschi ... Giovanni Rossi
Maria Carta ... Olimpia
Vittorio Mezzogiorno ... Luigi
Mario Bussolino ... Ernesto Lorenzini
Bruno Cattaneo ... Longhi
Piero di Jori ... Alfredo
Beppe Loparco ... Enzo
Giancarlo Pannese ... Rocco
Biagio Pelligra ... Tullio
Giuliano Petrelli ... Tosti
Gabriele Tozzi ... Piero
Francesca Libertucci ... Angela
Renato Pereira ... Le 'postino'
Linicio Pereira ... Le 'capanga'
1. Polo Margariteño 00:00
2. Malagueña 04:32
3. Fulia 08:28
4. Cantos de pilón 11:15
5. Mi tripón 13:37
6. Caramba 16:51
7. Allá viene un corazón 19:25
8. Tonadas de ordeño 21:35
9. Cantos de pilón 24:40
10. Malagueña ll 27:56
11. Pajarillo verde 31:40
12. Cantos de trabajo 34:46
13. Flor del cacao 37:55
14. Malagueña 42:23
15. Sábana blanca - Mocho Hernández 46:13
16. Canto de ordeño 49:12
17. Galerón Margariteño 50:55
18. Canto de trapiche 54:45
19. Punto Margariteño 57:30
20. Zumba que zumba 1:02:53
21. Para los mares 1:05:40
22. Fulia que fulia 1:08:20
23. Llamado de San Juan 1:12:03
Oscar Chávez 1975- Canciones de la guerra civil y resistencia española
01 - La hierba de los caminos
02 - Que será
03 - Los dos gallos
04 - El tren blindado (El 5º Regimiento)
05 - Ya se fue el verano
06 - Si me quieres escribir
07 - Sin pan
08 - El caballero cristiano
09 - En el Pozo Maria Luisa
10 - Los cuatro generales
11 - Ay Carmela
12 - Españoles
13 - Canción de Grimau
14 - Adiós con el corazón
15 - Dende o tronco
16 - Canción de soldados
17 - Coplas del tiempo
18 - Vuela, paloma
19 - Pueblo de España
20 - A la huelga
21 - La cigarrera
22 - En España las flores
1.- A las barricadas (0:00)
2.- La internacional anarquista (1:15)
3.- Si me quieres escribir (3:36)
4.- A la huelga (6:46)
5.- Arroja la bomba (9:06)
6.- Ay Carmela! (10:54)
7.- No pasarán (14:07)
8.- Canción del soldado (16:43)
9.- Ya se fue el verano (19:20)
10.- Jaleo, jaleo! (23:02)
11.- El quinto regimiento (26:00)
12.- Los campesinos (27:34)
13.- Los cuatro generales (29:08)
14.- La paloma (31:49)
15.- Bella ciao (34:14)
16.- La Varshavianka (37:30)
17.- Milonga del payador anarquista (39:56)
18.- El deportado (42:43)
19.- Guajira anarquista (Tango libertario) (43:54)
20.- A las barricadas (versión) (46:36)
21.- Locución histórica: Españoles..(48:36)
Ronnie Von (1968)
Ronnie Von was one of the most popular singers of Jovem Guarda, the early brazilian rock. This movement, started in early 60's by artists like Roberto Carlos, Erasmo Carlos and Os Incríveis, was the first brazilian version to the music made by The Beatles and The Rolling Stones in england. These artists were composing, between other things, portuguese parodies of the USA Billboard's hits, and these songs were reaching the Brazilian radios even before of the original versions. This album, entitled simply "Ronnie Von", is very particular in the singer's discography because it represents the beginning of the Von's psychedelic period. Also is necessary to detach the attendance of the band Os Mutantes in all the songs, which at that time was beginning his career.
Belmiro gostava de ser chamado de Mary. Saiu à noite em busca de diversão, mas sem dinheiro. Num banheiro público encontrou três rapazes que fumavam um baseado, ele se aproximou, pediu uma bola e ficou por ali. Logo rolou uma esfregação e a inevitável foda, que era o objetivo de Mary naquela noite de Recife. O sexo foi brutal e no final Mary estava no arregaço e com o cu ardendo. A pirocada foi forte. Deitado no canto do banheiro avaliou o estrago da noite. Com raiva de si mesmo olhava com nojo para o próprio pau. A gilete escondida na gengiva seria agora a ferramenta e no mesmo banheiro público a rola de Mary ficou jogada. A reação química improvável daquele pau e dois testículos, misturado a sangue, plasma, mijo e outras bactérias do banheiro sujo deu origem aos três travestis que formaram o Textículos de Mary.
A história acima passa longe de uma explicação convincente para o começo de uma das bandas mais absurdamente geniais da história do rock brasileiro. Na verdade, o Textículos de Mary surgiu em 1997 com três vocalistas acompanhados da Banda das Cachorra, mais quatro músicos que ao vivo ganharam nomes de guerra e maquiagens. Tudo era muito difícil, desde o preconceito de músicos heterossexuais que não admitiam acompanhar três vocalistas gays, até produtores que não viam na banda nada além de uma putaria. O momento de ascensão só veio em 2000 depois de um CD Demo acompanhado de um fanzine ilustrado que narra um pouco da história contada no primeiro parágrafo.
A apresentação do festival Abril Pro Rock de 2001 foi fundamental para que a gravadora Deck Disc se interessasse pela banda. Todo mundo sabia que aquela reunião não duraria muito tempo e que havia boas e divertidas letras, além de uma provocação aos setores mais conservadores que merecia ganhar o público.
O disco "Cheque girls" saiu em 2002, o ano do Textículos, afinal, saíram de Recife para São Paulo, tocaram novamente no Abril Pro Rock, dessa vez com Jon Spencer Blues Explosion e Wander Wildner, entre outros. A mídia tentava entender a banda, diziam até que ali naquelas músicas tinha algo que pudesse ser voltado ao público infantil. Um engano. O álbum é divertido, mas não há como uma criança ouvir "Eu não gosto de michê mas o meu cu gosta" sem querer saber o que é um michê. Exemplos provocativos estão por toda parte, maconha na balada "Menarca", comunismo gay em "Natasha Orloff" (que nome!) e racismo sexual em "Entradas e bandeiras"."Propóstata" ganhou vídeo clipe exibido em raríssimas madrugadas da MTV.
"Cheque girls" não segurou a onda e logo a Deck Disc já não tinha mais interesse na banda que poucos realmente ouviram. Um raro segundo disco ainda foi lançado, o independente "Bissexuástica" - estes nomes são ótimos! Em 2004 o Textículos de Mary encerrou atividades.
1 "Serviço de utilidade pública" (@0:00)
02 "{Propóstata}" (@2:23)
03 "Natasha Orloff" (@4:54)
04 "Menarca (Somethimes I feel like crazy)" (@7:06)
05 "Todinha sua (She-Ra)" (@9:45)
06 "Charles Bronson's song" (@12:50)
07 "Desaqüenda" (@15:00)
08 "Uma linda em Berlim" (@17:57)
09 "Jeniffer" (@20:08)
10 "Entradas e bandeiras" (@22:07)
11 "Legalize Bambam" (@25:18)
12 "Obráite" (@27:35)
P.VH Punk coletânea com bandas de Porto Velho/RO, década de 1990, com: D.HC., Mal Criados, Vítimas do Sistema e Diarréia Krônnika, vídeo com scanners, fita K7.
Nordeste bra$ileiro: uma imagem estereotipada da seca, pobreza e miséria no seio do país do samba, da caipirinha e da sensualidade. Em partes, esta imagem é verdadeira, o nordeste enfrenta o problema da escassez de chuvas e miséria em parte de suas regiões. Porém o chamado “progresso” também chegou à esta terra: Grandes cidades e pequenas cidades foram construídas,
forjadas com a matança de nativos, exploração escrava ou de mão de obra barata, seu sangue e suor, e assim a economia se desenvolve.
O nordeste é uma terra de muitas riquezas, que encontram-se concentradas nas mãos dos antigos marajás, coronéis e seus descendentes. Curral eleitoral, dominação, desigualdade social: Eis uma das faces da região. Em meio a esse contexto, a população nordestina cresce com uma forte crença religiosa, sendo o moralismo cristão, o machismo, o racismo, a homofobia os pensamentos mais recorrentes. A herança? Ainda hoje o índice de assassinatos a negros e homossexuais é alarmante, sem contar estupros e outras formas de violência menos explícitas.
Vivendo neste meio, você pode seguir a corrente ou buscar alguma mudança. Assim negamos estes valores autoritários, agindo no nosso dia-a-dia, através da política do cotidiano, do façavocê-mesmo, explodindo nossa revolta em pequenos ou grandes atos! Desobediência, anarquia, rebeldia, cambalhotas no ar, insubmissão, um escarro à face da moral! Este registro é fruto do nosso ódio e com ele não pretendemos fcar parados... Todos os dias fazemos nossa revolução, a cada minuto, a cada instante, buscando concretizar nossos desejos, em meio a pelejas e vivências.
Assim passando por cima das imposições, demarcações, açoites, sempre rompendo fronteiras!
01 - Angustia No - Lotes de corpos
02 - Rancor - Minha utopia seu desespero
03 - Delirium Tremens - Ser maldito
04 - D-zakto - Insubmissos punx
05 - Reator04 - As pessoas morrem de fome, o estado recarrega suas armas
06 - Agnosia - Catarse eterna
07 - Subversivas - Homofobia
08 - Gattunxs - Desconstruindo, amando e gozando
09 - Exclusos - Revolução
10 - C.U.S.P.E. - Era uma vez a idade média, hoje!!
11 - D-zakto - Deuses da morte
12 - Angustia No - Questione
13 - Reator04 - Não seja ativista em certos momentos, seja todos os momentos ativo!!
14 - Delirium Tremens - Guerra
15 - Agnosia - Feliz novo holocausto
16 - Gattunxs - Doutrinação patriacal
17 - Exclusos - Caos social
18 - Angustia No - Yo no creo
19 - Rancor - Você escreveu
20 - Subversivas - Maldita submissão
21 - Gattunxs - Anti-skinhead
22 - Macula - Estatísticas
23 - D-zakto - Contradições
24 - Reator04 - Withdrew my skin, I was still alive...
25 - Delirium Tremens - A humanidade tende a destruição
Compilação em Benefício ao Espaço INFIXO ( antigo TOREN) localizado em Fortaleza-CE. O material contou com participação de grupos libertários de RAP, FUNK, PUNK ROCK, CRUST, D-BEAT e EXPERIMENTAL de vários estados do Brasil e também da ARGENTINA, como a Progrecídio.
01. Expressão Explícita - LEZADO RUAS
02. Insistência e Resistência Punk - GRILLUS SUB
03. Iludidos- GRILLUS SUB
04. Anti-Bid - CICLOVIDA
05. Óieu Aqui de Novo - CICLOVIDA
06. Fim do Jogo - MÁCULA
07. Ideias Incendiárias - MÁCULA
08. Economia da Miséria - REFÉNS
09. Usurpador - REFÉNS
10. Crimes de Estado - ANGÚSTIA NO!
11. Palestina Livre - ANGÚSTIA NO!
12. Ritmo do Pogo - ANARCOFUNK
13. A Guarda Toma, A Choque Mata - ANARCOFUNK
14. Incógnito - NE KONI
15. Nada - NE KONI
16. Cosificar - PROGRECÍDIO
17. Pasion Destructiva - PROGRECÍDIO
18. Nada a Perder - AUTORXS DO FATO
19. Nos Querem Burros - AUTORXS DO FATO
20. Metrópole - MARUIM ATTACK
21. Tempo dos Assassinos - MARUIM ATTACK
22. Cai o Dia -GRIUTS
23. Infelicidade -GRIUTS
24. Poema - DELIRIUM TREMENS
25. Perniciosa Ideia - DELIRIUM TREMENS
26. Borboleta Monarca - CU
27. Atenção Pede...- CU
A segunda banda que resgatamos em registros K7's é a pessoense TURMENTEGO, segundo seus integrantes " um projeto que falava sobre ficção-científica com letras em esperanto, idealizado por Jeison (Guitarra) e Marcelo (Bateria) e que contava com a participaçâo de Sergio (Vocais). influenciado por Hellnation e Dropdead no ano de 1997 em João Pessoa - Parahyba, que teve seu fim após a gravação de sua única demo-tape", e é esse material que estamos disponibilizando no youtube, vale a pena conferir !!! Arquivo pessoal de RAFAEL ALVES.
Ciclovida conta a história de um grupo de pequenos agricultores cearenses que atravessou a América do Sul pedalando por mais de dez mil km na campanha de resgate das sementes naturais.
Os viajantes documentaram adominação dos agrocombustíveis no campo e o deslocamento de milhões de pequenos agricultores e comunidades indígenas.
O documentário foi escolhido o melhor documentário na categoria Conservação do Green Screen Environmental Festival Film/2010 e selecionado para o Blue Planet Film Festival em Los Angeles, EUA e Byron Bay Film Festival na Austrália.
Desde sua formação a banda transita entre Curitiba e Maringá, onde o vocalista Carlos “Mamá” Tostes, mantém o Vaca Louca Café Vegetariano. O próprio Mamá disse que um dos fatores da banda seguir em frente, apesar de todo o desgaste nas relações desse tipo é a forte ligação entre os integrantes.
Por encararem a banda como um organismo independente, as cobranças e ruídos são mais facilmente controlados. Inclusive para realização de ensaios que são constantes apesar da distância ser um entrave.
Os dois trampos lançados ‘Blasfêmia Pouca É Bobagem‘ (2009) e ‘Agora Sabe‘ (2013) são um compilado de experiências e pontos de vista construídos dentro de um ambiente transgressor, apesar do contexto social conservador.
Canudos foi uma pequena aldeia no nordeste do Brasil, fundada pelo líder messiânico Antônio Conselheiro e massacrada por um poderoso exército até a morte do último de seus 30 mil habitantes, em 5 de outubro de 1897. O filme conta o massacre de Canudos a partir de um canhão inglês, apelidado pelos sertanejos de a matadeira, que foi transportado por vinte juntas de boi através do sertão para disparar um único tiro.
A Matadeira é um filme documentário brasileiro de curta-metragem escrito e dirigido por Jorge Furtado em 1994.
Produção: Casa de Cinema de Porto Alegre
(Brasil, 1986, 14 min). Dir.: Jorge Furtado e José Pedro Goulart.
Numa prisão militar, no verão, o negro Dorival quer tomar um banho. Para consegui-lo, tem de enfrentar os guardas.
A homossexualidade dentro das favelas cariocas. Temas como homofobia, preconceito, trabalho e aceitação da família, a partir da perspectiva de gays e lésbicas, que contam seus cotidianos dentro da comunidade. Um retrato de como, apesar das adversidades, essas pessoas constroem suas próprias histórias através da educação, da arte e da política.
Documentário mostra o lado obscuro dos regimes capitalista e socialista.
Surplus, uma produção de 2003 do diretor Erik Gandini, mostra uma realidade cada vez mais aterrorizante que está totalmente banalizada nos dias de hoje. A de que o homem transformou-se em uma máquina de consumo e ganância que está destruindo o mundo e o tornando cada vez mais afásico e amoral.
Erik Gandini nos apresenta um filme bastante intrigante no qual ele usa de uma estética diferente e moderna, com imagens e sons que praticamente transformam o filme em um vídeo-clipe, tornando-o visualmente interessante o que prende a atenção das pessoas, principalmente o público jovem, para que a mensagem seja apresentada de uma forma objetiva e clara desta situação da sociedade contemporânea.
Punk: Attitude é um precioso documentário realizado pelo homem-multimídia Don Letts e lançado oficialmente em abril de 2005 no Tribeca Film Festival.
O filme conta através de inúmeros depoimentos a história do punk – desde suas raízes com Velvet, Stooges, MC5 – e sua influência na música/cultura contemporânea. Entre os entrevistados há gente do calibre de Henry Rollins, Jim Jarmusch, Thurston Moore, Glenn Branca, Mick Jones, Wayne Kramer, Jello Biafra, Martin Rev, Legs McNeil, Ari Up e Lou Reed, entre vários outros.
Tais depoimentos vem acompanhados de vídeos raros e imagens da época em que – por exemplo – um jovem Iggy Pop se contorcia no palco do Max’s Kansas City ou da turnê ‘vermelha’ do New York Dolls. Enfim, Punk: Attitude é uma aula de história com os melhores professores que se possa imaginar.
O documentário mostra os punks paulistas e suas dificuldades, revoltas e ideais, a importância da música no universo de seus pensamentos. Entrevistas e imagens de shows de alguns grupos como Ratos de Porão, Inocentes e Fogo Cruzado, e os locais de encontro dos punks em São Paulo.